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Banco Mundial afirma que economia da Amazônia depende do desmatamento zero
Com o sugestivo título “Equilíbrio Delicado para a Amazônia Legal Brasileira: Um Memorando Econômico” estudo do Banco Mundial, editado pelo economista sênior Marek Hanusch, não deixa dúvida sobre a emergência do desmatamento zero para a Amazônia e o Brasil.
Por “equilíbrio delicado” entenda-se a complexidade em promover crescimento econômico ao mesmo tempo em que se reduzem as preocupantes taxas de desmatamento observadas no período posterior a 2012, único ano em que se destruiu área de floresta menor que 5.000 Km2 na Amazônia.
Dentre as importantes revelações contidas no documento oficial do Banco Mundial chama atenção o destaque para a conceituação do desmatamento zero como fator determinante para a economia e o desenvolvimento da Amazônia.
Indo bem além das justificativas ecológicas, por sinal mais que suficientes diante da importância da maior floresta tropical do planeta para a humanidade, os experientes economistas do Banco Mundial defendem que o aumento da produtividade, em especial em atividades de manufatura realizadas em área urbana, reduzirá a demanda por terras e a consequente destruição das florestas.
Acontece que a relação de causa e efeito que mantem a tendência de alta do desmatamento resulta da maior atratividade das atividades agrícolas (em especial a criação extensiva de boi) frente a baixa produtividade da população urbana.
Por isso, reforçam os economistas, “Reconhecer que a população da Amazônia Legal é majoritariamente urbana pode ajudar a gerar vontade política para fomentar a produtividade e gerar mais empregos urbanos”.
De imediato, assumindo a urgência na promoção da dinâmica econômica na área urbana das cidades que possuem oferta de serviços públicos mais avançados, para os especialistas será necessário “o redirecionamento de incentivos implícitos a agricultura extensiva, colocando-os a serviço da produção e produtividade inteligentes em termos de clima”.
Todavia, no processo de transição para o modelo de economia baseado na área urbana, há uma questão a ser respondida: Quanto tempo será necessário para que a elevação da produtividade urbana torne menos atrativo o investimento no desmatamento?
O prazo de adaptação ao modelo baseado na produtividade é uma preocupação recorrente dos especialistas responsáveis pelo estudo.
A perspectiva é que enquanto a produtividade urbana não se consolida será possível recorrer aos “…modelos de financiamento baseado no mercado que podem ser alavancados para aumentar o financiamento para a conservação na Amazônia Legal, desde que isso esteja claramente condicionado a desaceleração do desmatamento”.
Continuando os pesquisadores insistem que existe quantidade suficiente de dinheiro que pode ser empregada para manter a economia do desmatamento zero uma vez que:
“Dado o alto valor da Floresta Amazônica enquanto bem público, em comparação aos valores mais baixos que costumam resultar do uso econômico de terras naturais convertidas para uso privado, tem-se que o desmatamento constitui, de fato, uma enorme destruição de riquezas e um incentivo implícito para um modelo de crescimento ineficiente…”.
Com a objetividade necessária, o Banco Mundial faz um alerta que está no cerne da proposta de desenvolvimento econômico baseado na produtividade.
Titular as terras na Amazônia é condição para o desmatamento zero.
Finalmente e talvez o mais importante, o Banco Mundial não deixa dúvida sobre os ganhos de reputação para a economia brasileira decorrentes do alcance do desmatamento zero da Amazônia ao honrar o compromisso firmado no Acordo de Paris, ainda em 2015.
Concluindo, para o Banco Mundial o desenvolvimento do país depende do desmatamento zero da Amazônia uma vez que:
“O desmatamento é uma decisão privada racional que é prejudicial ao bem-estar público. É uma forma ineficiente de redistribuição de riquezas públicas para o privado, que aumenta o bem-estar somente de certos agentes privados”.
COP28 decide pelo começo do fim do petróleo e do desmatamento
No documento aprovado dia 13 de dezembro de 2023, que encerrou a COP28, intitulado de “Consenso dos Emirados Árabes Unidos”, os países após um grande esforço de negociação sob a chancela da ONU conseguiram avançar na estruturação de um fundo mundial de compensação.
A despeito do Artigo 6 do Acordo de Paris, que trata da criação do mercado de carbono regulado pela ONU, não ter sido levado à votação ficou criado um grupo técnico para detalhar o mecanismo a ser apresentado na próxima cimeira.
Quer dizer que em 2024, na COP29 que acontecerá em Baku, capital do Azerbaijão, os países terão um documento definitivo para negociar, aprovar e instituir o mercado internacional de carbono.
Recebido com muita expectativa, o mercado voluntário e o regulado de carbono, em fase de operacionalização aqui e mundo afora, será um passo gigante para alcançar o desmatamento zero da Amazônia.
[leia mais...]COP28 fechará cerco pelo desmatamento zero no mundo
A boa notícia levada pelos brasileiros para Dubai foi que a área de floresta desmatada na Amazônia, medida pelo conceituado Inpe para o período entre agosto de 2022 a julho de 2023, embora continue elevada e perigosa, apresentou redução em relação ao período anterior.
Depois dos prejuízos econômicos sofridos pela destruição da biodiversidade nos últimos quatro anos, a redução atual pode significar enfim a inversão de uma tendência persistente de elevação iniciada desde o memorável ano de 2012, único em que se desmatou área inferior a 5.000 Km2 na Amazônia.
Até a próxima terça-feira, dia 12 de dezembro de 2023, quando as negociações se encerram, a COP28 vai decidir os detalhes para o mercado mundial de carbono, esmiuçando o Artigo 6 do Acordo de Paris, assinado em 2015.
[leia mais...]BNDES, projeto SAF & Açude do Acre e reflorestamento na Amazônia
Além de louvável, o edital de reflorestamento do BNDES prioriza a tecnologia mais barata, rápida e com elevado impacto social para realidade amazônica quando o objetivo é retirar carbono da atmosfera e reduzir o aquecimento do planeta: plantio de árvores.
Experiências de reflorestamento na Amazônia com a tecnologia de SAF existem aos montes na região.
Uma das mais importantes dessas experiências foi o Projeto SAF & AÇUDE, que atendeu 250 produtores no vale do rio Acre com a implantação de plantios de árvores consorciadas com culturas de subsistência e dando início à piscicultura atualmente consolidada na região.
Foi implantado em 1995 pela organização não governamental Centro dos Trabalhadores da Amazônia – CTA, que, infelizmente, encerrou suas atividades nos idos de 2010.
[leia mais...]Desmatamento de 9.001 km2 de florestas na Amazônia, em 2023, não devia ser notícia boa para COP28, mas é!
A repercussão da queda e não propriamente da área em números absolutos de floresta que virou capim, colocará o Brasil em evidência e muito bem na foto durante a COP 28 que se inicia em dezembro próximo nos Emirados Árabes Unidos.
Após concluir a aprovação das normas para o funcionamento do mercado regulado de carbono e com o aquecimento do mercado voluntário, o momento é ideal para os brasileiros se posicionarem como referência mundial para um desenvolvimento menos intensivo em petróleo e combustíveis fósseis.
[leia mais...]Questão do Enem está errada e nega a ciência com relação ao agronegócio no Cerrado, à biotecnologia, à mecanização, aos defensivos e, claro, ao capitalismo
Parece loucura que o último Enem, realizado para selecionar os novos ingressantes nas universidades públicas em 2023, uma das 90 questões do primeiro dia, explicita danoso engajamento ao ideário de partidos políticos.
Por isso mesmo, de nada adianta argumentar com amarras ideológicas, posto que são inexplicáveis e resistem à existência de quem as cultivam. Em resumo não se trata da defesa do pequeno produtor e da condenação do agronegócio, é somente estupidez mesmo.
Faça um teste, troque a palavra agronegócio por hidrelétrica e Cerrado por Amazônia. Será que o Enem 2024 tem uma questão?
[leia mais...]COP 28 e a seca na Amazônia
Foi a partir do corte raso de grandes áreas de floresta, com pico na década de 1970, mas que se manteve todos os anos com recordes perigosos em 1995 e 2004, que fenômenos climáticos como El Nino potencializaram os efeitos do desmatamento transformando estiagem e cheias nas tragédias da seca e alagação, respectivamente.
Se a poderosa indústria do petróleo vai reforçar sua atuação aproveitando que o país anfitrião, os Emirados Árabes Unidos, faz parte do seleto grupo dos dez maiores produtores de petróleo do mundo, com o tema do desmatamento zero tudo pode ser diferente.
Afinal, os países produtores de petróleo defendem o desmatamento zero da Amazônia o que faz da COP 28 um momento peculiar para os brasileiros.
[leia mais...]Basa deveria apoiar restauração de mata-ciliar na Amazônia
Não se pode acreditar quando o Basa afirma contribuir para a sustentabilidade da Amazônia.
A propaganda é enganosa posto que ninguém pode negar, após uma série robusta de medições e estatísticas realizadas com rigor científico pelo Inpe desde 1988, que a pecuária extensiva é a principal responsável pelo desmatamento da Amazônia.
Por óbvio, fornecer crédito para a pecuária extensiva é exatamente o mesmo que financiar o aumento anual do corte raso de florestas para liberar espaço, ou terra, para plantios de capim na Amazônia.
Resumindo, os financiamentos aprovados pelo Basa para pecuária extensiva degradam a vida na Amazônia uma vez que desmatamento, seja legalizado ou não, jamais trará sustentabilidade econômica, social e ecológica para a região.
Na COP 28, Brasil retomará liderança da política ambiental na ONU
Ao abarcar 5 meses (de agosto de dezembro) de medição durante o governo anterior, que foi notório pela incompetência para controlar o desmatamento, e sete meses (de janeiro a julho) do atual, que assumiu compromisso em priorizar a política ambiental durante a campanha eleitoral, a área de floresta destruída em 2023 na Amazônia será aguardada com elevada expectativa na COP 28.
Mas, até o momento os brasileiros fizeram o dever de casa. O plano de controle do desmatamento (conhecido pelo acrônimo PPCDAM) foi repaginado e relançado em junho com mais de 200 metas que devem consumir quase 100% capacidade operacional do Ministério do Meio Ambiente, MMA.
[leia mais...]Mercado regulado de carbono deve mobilizar políticos da Amazônia
Após aprovação pelos senadores o projeto de lei que institui o denominado mercado regulado de carbono no país está sendo analisado pelos deputados federais sem que nenhum parlamentar, dos nove estados amazônicos, priorize o tema.
Sendo assim, contando com o desempenho já demonstrado pelos deputados federais, tudo indica que em breve contaremos com uma legislação que forneça segurança jurídica aos investidores no auspicioso mercado de carbono.
A Amazônia será destaque no mercado de carbono pois nenhum dos outros cinco biomas nacionais (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampas), possuem a quantidade de carbono estocado em biomassa como a Amazônia, talvez mesmo que somados.
Além do valor em estoque da matéria-prima conhecida por biomassa florestal há outro ponto importante para a bancada de políticos amazônicos considerarem, o alcance do desmatamento zero da Amazônia.
Marco Temporal deve ser decidido pelos políticos eleitos e não no STF
A legislação já aprovada pelos deputados e que deve ser reforçada pelos senadores altera de maneira sensível as diretrizes propugnadas pela Funai e por parte expressiva de acadêmicos, em especial em universidades federais.
E, convenhamos, se de um lado os brasileiros são sensíveis à causa indígena e defensores da destinação de terras para sua sobrevivência, ninguém pode ser favorável a insegurança jurídica que impede o aporte de capital privado que, no curtíssimo prazo, deve melhorar o IDH das próprias populações indígena.
[leia mais...]Distração com petróleo adia acordo pelo desmatamento zero da Amazônia
Instituída como instância executiva do Tratado de Cooperação da Amazônia, assinado pelos países em 1978, a OTCA possui como associados Brasil, Colômbia, Peru, Guiana, Suriname, Bolívia, Equador e Venezuela.
Diante da crescente importância da Amazônia para o mundo a criação da OTCA foi uma das mais expressivas iniciativas da diplomacia brasileira que é reconhecida por sua contribuição para política ambiental internacional, em especial junto à ONU.
Entretanto a articulação política para negociar ações que culminem com o desmatamento zero se mostrou bem mais complexa do que a maioria imaginava.
Na COP28 desmatamento zero foi prioridade
Em seus relatórios o painel de cientistas da ONU, conhecido por IPCC, sobretudo após a assinatura do Acordo de Paris em 2015, não economiza nas cobranças por medidas de curto prazo para alterar a matriz energética mundial.
No caso exemplar do Brasil, que possui mais de 70% da energia elétrica gerada de forma limpa, com 80% de participação das mais de 130 hidrelétricas em operação, a volta do equilíbrio hidrológico na região sudeste irá ampliar a oferta.
Novas usinas também devem ser instaladas nos rios da Amazônia onde o aproveitamento em maior escala da queima de biomassa florestal em caldeiras poderá, até 2025, livrar os sistemas isolados da região da dependência em relação ao petróleo.
Especialistas do Banco Mundial afirmam que crédito para pecuária extensiva incentiva desmatamento na Amazônia
Colocando ênfase na máxima de que o desenvolvimento da Amazônia depende do desmatamento zero, os economistas analisaram as estatísticas sobre os benefícios trazidos pelo crédito rural subsidiado (gerido pelo Basa e oriundos do FNO, Plano Safra e Pronaf) para a economia regional e o impacto na taxa anual de desmatamento.
A conclusão não poderia ser diferente do que tem sido reiterado em vários artigos publicados nesse espaço.
Desmatamento zero e o crédito zero para pecuária extensiva na Amazônia
Todos os anos os pecuaristas na Amazônia, que em 100% dos casos usam a tecnologia rudimentar da criação extensiva de gado, podem acessar parcela generosa de recursos financeiros por meio do crédito rural subsidiado, oriundo do FNO (Fundo Constitucional do Norte) e gerenciado em grande parte pelo Basa (Banco da Amazônia).
Parece existir alguma contradição nisso. Por exemplo, o Basa divulga relatórios anuais de sustentabilidade exaltando o aumento do crédito para a pecuária extensiva como se não tivesse qualquer relação com a ampliação do desmatamento, fazendo parecer possível criar boi embaixo da floresta.
A nota de rodapé chave para selar o compromisso inusitado é que o aumento das cabeças de gado solto no pasto será possível graças à recuperação de áreas degradadas pela própria pecuária extensiva. Cruzes!
Não se esqueçam, após 2012 o desmatamento na Amazônia apresenta tendência de alta
Por mais que os atuais gestores da área ambiental do governo federal discordem, três constatações são possíveis antecipar sobre a tendencia de elevação do desmatamento da Amazônia para 2023:
a) Continuaremos sem saber a contribuição do desmatamento legalizado na área total de floresta destruída;
b) Manteremos a crença nos frágeis resultados da fiscalização; e,
c) Investiremos recursos escassos na solução fácil e romântica das campanhas de sensibilização e conscientização ambiental do produtor de baixa renda.
Riqueza da biodiversidade da Amazônia não devia ser problema, mas é!
Conhecida por “terra das águas” a Amazônia brasileira ostenta na geração de energia por usinas hidrelétricas e na biodiversidade florestal duas de suas principais vantagens comparativas.
Enquanto por um lado a privatização, bem-vinda para universalização do acesso no setor elétrico, reduziu a ingerência da política na análise da demanda pela instalação de novas usinas hidrelétricas na Amazônia, por outro lado a exploração comercial da biodiversidade florestal esbarra em um conjunto extenso de exigências um tanto inexplicáveis.
Biopirataria e outras tolices sobre a Amazônia
Políticos no geral preferem a tolice de que os americanos teriam interesse em expandir sua presença militar na Amazônia, algo improvável, mas eles não estão sozinhos.
Ambientalistas, por seu turno, preferem repetir a tolice da biopirataria. Com discurso bastante semelhante ao dos políticos fazem duas afirmações bem perigosas.
A primeira que a biodiversidade florestal da Amazônia é um tesouro ainda por ser descoberto, o que não é bem verdade. A segunda que a riqueza pode ser saqueada por qualquer um. O que é mentira.
Fim do Florestania no Acre: Gestores e técnicos despreparados
No caso do fracasso do Projeto Florestania, analisado aqui e em outros artigos semelhantes publicados nesse espaço, a reduzida quantidade e qualificação dos gestores e equipe técnica comprometeu a Capacidade de Governo direcionada para criar as condições propícias ao progresso econômico.
Resumindo, o complexo desafio da transformação produtiva em direção ao aproveitamento do potencial representado pela biodiversidade florestal se mostrou grande demais para o número e a experiência acumulada pelos especialistas disponíveis na estrutura de governo.
Como afirmam os produtores criar boi é fácil, agora manejar a floresta é muito complicado.
Fim do Florestania no Acre: Equipe técnica sem Capacidade de Governo
A experiência única do Projeto Florestania, vivenciada durante 20 anos pelos acreanos, a despeito de seu estudo ter sido até hoje negligenciado pelos historiadores e cientistas políticos, representa excelente fonte de análise ao mostrar com clareza o momento inicial, do sucesso em 1998, e o final, do fracasso em 2018.
Tendo em vista que todo território acreano no primórdio da ocupação econômica se encontrava 100% coberto por floresta, não precisa pensar muito para entender que defender a pecuária extensiva, ou qualquer outra opção inserida no agronegócio, também significa aceitar o desmatamento.
Como todos estão cansados de saber, não há meias palavras, almoço grátis ou criação de boi solto no pasto no Acre sem destruição da biodiversidade florestal.
[leia mais...]Fim do Florestania no Acre: Projeto de Governo não convenceu
Considerado inovador e ousado o Projeto Florestania conseguiu angariar apoio esmagador de lideranças políticas no Acre e em Brasília, o que possibilitou a captação considerável de recursos orçamentários do governo federal em volume impossíveis de serem repetidos.
Fazendo opção pela generalização, os líderes políticos responsáveis pela concepção do desenvolvimento defendido no Florestania, não se deram conta de que a transformação produtiva em direção a biodiversidade florestal dependia de determinação política para excluir o crédito público para a pecuária extensiva.
Fim do Florestania no Acre: Projeto priorizou acreanismo e não PIB
Considerado ousado e inovador o Projeto de Governo Florestania, iniciado no Acre em 1999, deveria ter estabelecido as bases para um desenvolvimento econômico duradouro e orientador do futuro, mas não foi o que aconteceu.
E ficou nisso mesmo. Sem investir, por exemplo, na ampliação da produção de castanha-da-Amazônia, na geração de energia elétrica com madeira e no mercado de carbono, o PIB florestal ficou estagnado e tudo não passou de mero simbolismo.
Fim do Florestania no Acre: Projeto de Governo sem objetivo claro
Uma condição essencial ao Projeto de Governo é que seja explícito o suficiente para responder perguntas consideradas chave, o que o Projeto Florestania, definitivamente, escorregou de fazer.
Acontece que nos últimos 30 anos no Acre, o Projeto Florestania traduziu uma ideia de futuro almejado para a sociedade acreana, no qual seria possível obter crescimento econômico com a consequente elevação do IDH, sem que com isso se comprometesse a sustentabilidade ecológica no Acre e, por óbvio, na Amazônia.
Claro que uma nova geração de lideranças, apesar de poucos com carisma reconhecido pelo eleitor, contribuiu para impregnar o imaginário dos acreanos. De um lado os caras novos na política e de outro a expectativa de um crescimento econômico sem desmatamento foi o oásis prometido pelo Projeto Florestania.
Centro de Biotecnologia da Amazônia ressurge após 20 anos
Encontrar um modelo de gerenciamento adequado ao CBA foi um problema desde sua criação. Até hoje o CBA, mesmo em seus melhores momentos, não conseguiu operar acima de 30% de sua capacidade.
Por sinal, até mesmo o modelo de gestão por uma entidade de direito privado foi proposto com a OS Bioamazônia, criada em 1999.
Naquela época, a gritaria sobre uma biopirataria jamais comprovada, fez com que um primeiro e imprescindível contrato de prospecção firmado entre a OS Bioamazônia e a Novartis Pharma fosse cancelado.
Estupidez que rendeu um atraso de mais de 20 anos.
Desmatamento zero da Amazônia é o que basta ao Ministério do Meio Ambiente
Desmatamento zero da Amazônia, não somente o ilegal como costumavam afirmar todos os governos que passaram por Brasília até hoje, é a prioridade maior. Só isso importa!
Afinal, virá daí a cobrança quando as estatísticas sobre destruição da floresta na Amazônia teimarem em manter a tendência de elevação dos últimos quatro anos.
Quando novembro chegar e a taxa 2022-2023 for divulgada pelo reconhecido Inpe, metade da responsabilidade poderá ser debitada na conta dos ineptos que se foram, mas a outra metade a partir de janeiro estará na conta dos que chegaram.
E a tarefa do desmatamento zero na Amazônia tem se mostrado árdua e poucos tiveram algum sucesso.
Casa de madeira é solução para litoral norte de São Paulo
Madeira de reflorestamento, como as tradicionais árvores das espécies pinus e eucalipto, são mais baratas que o uso do concreto armado.
Por incrível que pareça no método baseado em encaixes dos painéis de madeira uma pequena equipe de cinco trabalhadores especializados entrega seis casas prontas em apenas um dia de montagem.
Há ainda um terceiro diferencial competitivo que apesar de pouco considerado no processo licitatório do governo paulista possui extremo significado internacional no enfrentamento da atual crise ecológica e após a assinatura do Acordo de Paris, em 2015.
Madeira é matéria-prima carbono zero.
Governo planeja Acre em 2032 sem agronegócio da pecuária extensiva
Em inédito estudo de planejamento estratégico fica claro que o limite ao desmatamento impede ganho de escala primordial para pecuária extensiva.
Contrariando a máxima de que o Acre possui vocação para o agronegócio, defendida à exaustão nas últimas três eleições estaduais, o retorno financeiro obtido em cada hectare ocupado pela produção agropecuária, com destaque óbvio para a criação extensiva de boi, equivale a R$ 1.082,88.
Por outro lado, o ganho por cada hectare que se deixa de desmatar para criar boi, em especial no mecanismo conhecido por REDD+ pode chegar, em uma estimativa considerada bem tímida, a R$ 8.986,54.
Explicando melhor, o hectare de floresta em pé pode render ao Acre 730% mais que a mesma área destinada ao gado solto no pasto com capim.
[leia mais...]Pará será protagonista na bioeconomia da floresta em pé para Amazônia
Com indicadores de destruição da floresta que assustam, sobretudo a partir de 2019 quando se desmatou 4.172 Km2 de florestas rompendo, após dez anos, a barreira dos 4.000 Km2 anuais, o Pará começa a prestar atenção em seu elevado potencial para a bioeconomia.
Nesse rumo a estratégia em bioeconomia do Pará listou um conjunto de 43 produtos de origem florestal e que devem gerar em torno de US$ 120 bilhões anuais para a economia estadual. O cacau nativo, por exemplo, será um dos destaques desse novo e ousado processo produtivo.
[leia mais...]Fim do Florestania no Acre: Razões para o fracasso
Dentre os vários estudos especializados na análise de processo político e de governo, consagrados em extensa literatura, a teoria sobre Planejamento Estratégico Situacional, elaborada pelo economista chileno Carlos Matus ainda na década de 1970, pode elucidar alguns pontos importantes para entender o sucesso e falência do Projeto Florestania de governo no Acre.
[leia mais...]Sobre a alagação do rio Acre em 2023
Ainda hoje, muitos políticos e gestores públicos preferem não adentrar nessa inóspita e antiga discussão por não acreditarem no desmatamento zero. Tudo bem. Outros, por razões ideológicas acreditam que o produtor no Acre ainda tem direito a desmatar e também a queimar.
Porém a relação entre desmatamento (causa) e alagação (consequência) possui evidência cientifica robusta e inquestionável.
A retirada da cobertura florestal dos solos no Acre leia-se desmatamento, causa a erosão que vai assorear os rios e igarapés e comprometer a capacidade do leito do rio receber a água da estação das chuvas.
Com a esperada vazante do rio Acre, o momento é mais que oportuno para discutir soluções definitivas para alagação e seca do rio Acre.
Homenagem a Luiz Carvalho
Os amigos o chamavam carinhosamente de Luiz Maluco, entre outras razões, por conta das incríveis teorias que ele engendrava. Uma delas ele concebeu ao ouvir, nos idos da década de 1980, no antigo programa de mensagens da Rádio Difusora, diversos avisos com teor parecido – filhos de seringueiros convocando os familiares a vender suas colocações e vir embora para a cidade. Diante do conteúdo aproximado e algo idealizado dessas mensagens, Luiz chegou à conclusão de que não passavam de um plano dos pecuaristas, no intuito de convencer a população que a vida no seringal era muito ruim e que o desmatamento e o plantio de capim eram imperativos para o desenvolvimento econômico do Acre. Ele mesmo chegou a pagar veiculações na Difusora com o propósito de desestimular o abandono das colocações de seringa e, desse modo, sabotar a suposta conspiração. Bem, conspiração ou não, Luiz estava certo, pois a pecuária se impôs na realidade do estado. Luiz Carvalho tinha muitas facetas, mas acima de tudo era um brilhante pensador. Ele se foi em 30 de janeiro último. Vai fazer falta.
[leia mais...]RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2022 (publicado originalmente em 04/12/2022): Governo fracassou: de 2019 a 2022, 45.586 km² de florestas destruídas na Amazônia
Para iniciar 2023 e apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia no ano que terminou – sob o prisma do desmatamento zero –, foram selecionados e serão novamente publicados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos divulgados em 2022.
O quinto e último artigo da seleção, foi publicado originalmente em 04/12/2022 com o sugestivo título “Governo fracassou: de 2019 a 2022, 45.586 km² de florestas destruídas na Amazônia”, para debater a incapacidade do governo que se despediu em se aproximar da meta prioritária do desmatamento zero da Amazônia, deixando um prejuízo incalculável para os brasileiros. Explicando melhor, o governo federal encerrado em 31 de dezembro deixou um débito de 45.586 km2 de florestas destruídas na Amazônia. Não por conta de sua posição ideológica, mas sim por incompetência, os atuais gestores não conseguiram, durante os 4 anos em que permaneceram no poder, refrear o desmatamento e, em consequência, o déficit econômico resultante da destruição da biodiversidade. Trata-se de um prejuízo irreversível e que deveria ser contabilizado. Do total de recursos desperdiçados em função da ineficiência na gestão pública, sem dúvida a maior parte se refere à perda de patrimônio representada pela devastação florestal. Não há ideologia nisso, é simples atraso e ignorância.
A todos boa releitura.
RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2022 – Vote pela Amazônia – publicado em 23/10/2022
Para iniciar 2023 e apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia no ano que terminou – sob o prisma do desmatamento zero –, foram selecionados e serão novamente publicados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos divulgados em 2022. O quarto artigo da seleção, publicado originalmente em 23/10/2022 com o sugestivo título “Vote pela Amazônia”, destacou o desmatamento zero como prioridade nacional nos próximos 4 anos de mandato do presidente da república a partir de janeiro de 2023. Mais que isso, demonstrou que o significado das eleições para a Amazônia não reside na pavimentação de estradas, na construção de hidrelétricas ou em outras obras, uma vez que a infraestrutura necessária à região vem sendo consolidada nos últimos 50 anos e não depende do governo federal de ocasião. O que importa de verdade é zerar a destruição florestal e, para tal, é preciso reconhecer, primeiro, que a raiz do problema está na pecuária extensiva; segundo, que a motivação do produtor para desmatar é econômica. É que a decisão de investimento do produtor é estimulada pelas facilidades oferecidas pelo crédito rural subsidiado, via FNO e Pronaf. Quando essa oferta de crédito prioriza a criação extensiva de boi, como ocorre atualmente, o desmatamento aumenta. Simples assim. De outra banda, a exclusão da pecuária da oferta de crédito não implica a redução do montante destinado ao produtor rural, mas apenas seu redirecionamento a atividades produtivas que não dependem do desmatamento. Para quem mora na Amazônia e se preocupa com a floresta, vale pensar nisso na hora do voto.
A todos, boa releitura.
Quer entender mais sobre o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira o livro: TRANSFORMAÇÃO PRODUTIVA NA AMAZÔNIA
Enquanto perdurar uma visão simplificadora no planejamento da ocupação, que desconsidera a complexidade do ecossistema florestal da Amazônia, a urgente transformação produtiva em direção a sustentabilidade não vai acontecer. Compulsando os princípios do método da complexidade, concebido por Edgar Morim, se estabelece um importante referencial para consubstanciar a guinada para o aproveitamento econômico da biodiversidade florestal da região. A todos boa leitura.
[leia mais...]RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2022 – Política Florestal de 2001 garantiu produção de madeira manejada no Acre – publicado em 26/06/2022
Para iniciar 2023 e apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia no ano que terminou – sob o prisma do desmatamento zero –, foram selecionados e serão novamente publicados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos divulgados em 2022. O segundo artigo da seleção, publicado originalmente em 26/06/2022 com o sugestivo título “Política Florestal de 2001 garantiu produção de madeira manejada no Acre”, discute os efeitos positivos da política estadual de florestas implantada no início do século. Ao priorizar a produção tecnificada e permanente de madeira a política comprovou a superioridade econômica da biodiversidade florestal frente a criação extensiva de gado. O primeiro passo decisivo foi derrubar a ideia de ilegalidade em relação à exploração madeireira – como se todo caminhão toreiro deixasse um rastro de destruição pelo caminho. No Acre, porém (graças, sobretudo, à Política Florestal instituída em 2001), essa realidade ficou no século passado. Assim, não existe hoje, no estado, produção ilegal de madeira com significado estatístico. Por outro lado, saem da floresta 3 tipos de madeira em tora, todos regularizados, mas com preços diferenciados, de acordo com sua respectiva origem: a madeira do desmatamento, a mais desvalorizada, já que provém das áreas desmatadas para instalação de pasto/roçado e se caracteriza por elevadíssimo impacto ambiental; a madeira manejada, mais valorizada, produzida mediante a aplicação da tecnologia do manejo florestal, sob baixo impacto ambiental; por fim, a mais valiosa, a madeira certificada, que é manejada e cumpre uma série de exigências para obtenção do selo verde. A política de 2001 foi exitosa ao fomentar o manejo e conter a oferta irregular de madeira. É chegada a hora de uma segunda política florestal, a ser direcionada para zerar o desmatamento legalizado, tirando do mercado a madeira não manejada.
A todos boa releitura.
Quer entender mais sobre o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia, baixe o livro: CLUSTER DE BIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA
Com distribuição gratuita o livro parte de duas hipóteses: primeira, que a biodiversidade florestal da Amazônia terá maior competitividade no médio prazo que sua substituição pelo cultivo de capim para pecuária extensiva; e segunda, que essa maior competitividade será alcançada por meio da instalação de arranjos produtivos nos moldes de um Cluster de Biodiversidade, o livro apresenta uma saída econômica para elevar o IDH regional ao mesmo tempo em que zera o desmatamento na Amazônia. Não será simples nem rápido, mas é possível.
A todos boa leitura.
RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2022 – Água e madeira no futuro da energia elétrica na Amazônia – publicado em 08/05/2022
Para iniciar 2023 e apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia no ano que terminou – sob o prisma do desmatamento zero –, foram selecionados e serão novamente publicados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos divulgados em 2022. O terceiro artigo da seleção, publicado originalmente em 08/05/2022 com o sugestivo título “Água e madeira no futuro da energia elétrica na Amazônia”, chamou a atenção para as duas fontes de geração de energia elétrica que representam as maiores vantagens comparativas da Amazônia frente a outras regiões. Madeira e água são fartas na região. Afinal o mundo chegou em 2022 num momento de transição energética, em direção à substituição do petróleo como fonte hegemônica de energia por fontes limpas: água, sol, vento e biomassa. Nessa nova economia, dita de baixo carbono – e graças à acertada decisão de priorizar, a partir da década de 1970, a construção de usinas hidrelétricas –, o Brasil hoje é referência no mundo, integrando o reduzidíssimo grupo de países que baseiam quase 50% da energia que produzem em fontes renováveis. E a Amazônia, por sua vez, ocupa lugar de destaque. Dispondo de farta rede hidrográfica e abundância de biomassa florestal, a Amazônia pode gerar – e vender ao SIN (Sistema Interligado Nacional) – a energia que ajudará a movimentar o país. O momento é mais que oportuno, mas antes, é preciso superar o nocivo ciclo da criação extensiva de boi.
A todos boa releitura.
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Ao discutir os acordos internacionais desde a Conferência da ONU no Rio de Janeiro em 1992 até a assinatura do Acordo de Paris em 2015, o livro atrai atenção de profissionais que atuam no campo da economia e da sustentabilidade, com foco para a biodiversidade florestal da Amazônia. Afinal a expectativa é que, após a realização da COP 26, na Escócia, os mais de 195 países associados à ONU logrem fazer chegar ao cotidiano dos indivíduos e empresas as implicações de um novo modelo de desenvolvimento que supere, verdadeiramente, a economia ancorada no petróleo e que ainda persiste em todo o planeta. Nunca é demais lembrar, na Amazônia a economia de baixo carbono depende do desmatamento zero e da geração de riqueza por meio da biodiversidade florestal.
[leia mais...]RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2022 – Código Florestal, 10 anos depois – publicado em 10/03/2022
Para iniciar 2023 e apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia no ano que terminou – sob o prisma do desmatamento zero –, foram selecionados e serão novamente publicados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos divulgados em 2022.
O primeiro artigo da seleção, publicado originalmente em 10/03/2022 com o sugestivo título “Código Florestal, 10 anos depois”, discute a importância e o divisor jurídico trazido para a política florestal brasileira a partir da aprovação do Código Florestal em 2012. Fruto de uma negociação política complexa entre ambientalistas e o agronegócio, a moderna legislação teve sua constitucionalidade sentenciada pelo Supremo Tribunal Federal em 2018, quando passou a valer de maneira efetiva. Em maio de 2022 o Código Florestal completou 10 anos de promulgação. Sendo o terceiro de uma série iniciada em 1934 por decreto presidencial, atualizou o código anterior, aprovado pelo Congresso em 1965. Ainda que, durante a discussão das três normas, os debates tenham se direcionado para dois temas, basicamente – reserva legal em propriedades rurais e APP como a mata ciliar – o Código Florestal de 2012 foi inovador, tendo instituído instrumentos avançados e eficazes para conter a destruição florestal na Amazônia. A compensação ambiental e a cota de reserva ambiental podem transformar a reserva legal em importante ativo econômico para o produtor. Adicionalmente, o mercado de carbono poderá tornar a biodiversidade florestal mais atrativa ao investimento privado do que o indefensável desmatamento para criação extensiva de boi. Tudo isso assentará, enfim, o desmatamento zero na agenda política da Amazônia.
A todos, boa releitura.
Quer entender mais sobre o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Da Floresta: 100 Artigos
Na condição de terceiro e último livro da coletânea de artigos publicados semanalmente pelos autores em jornais de circulação local e site especializados, o livro é direcionado para um público variado, com formação a partir do ensino médio e que atua em várias áreas do conhecimento na Amazônia. Os artigos abordam temas relacionados ao cotidiano da Amazônia e às implicações dessa realidade para a sustentabilidade da própria região, do país e do planeta. Sem meias palavras, é o seguinte: a cada boi que nasce, a Amazônia se afasta da sustentabilidade; a cada quilo de carne de paca que se produz, a região se aproxima da sustentabilidade.
[leia mais...]Quer entender mais sobre o potencial econômico da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Manejo florestal comunitário: Cacau Nativo do Purus
Na grande maioria das vezes, o produtor que tenta transformar o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia em negócio enfrenta resistência insuperável dos órgãos de licenciamento ambiental e instituições de crédito, que preferem o investimento na criação extensiva de gado. O que acontece é o extremo paradoxo, pois, associadamente à presença de farta biodiversidade florestal existe um mercado com muitas oportunidades de negócios, com consumidores que demandam pelos produtos e produtores que sabem, por tradição, como explorar a biodiversidade, mas, por incrível que pareça, nada acontece. A todos boa leitura.
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