Economia e sustentabilidade na Amazônia

Em 1992 parecia remota a possibilidade de os países chegarem a um acordo quanto aos preceitos de sustentabilidade a serem observados em todo o planeta. Em que pese o esforço de um conjunto heterogêneo de instituições, em especial aquelas de cunho ambientalista, as divergências eram muito superiores às convergências.

Porém após mais de 20 anos de negociação internacional, um passo significativo decerto foi dado por ocasião da vigésima primeira Conferência das Partes (COP 21, na sigla em inglês) das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, realizada em Paris, França, em dezembro de 2015.

Finalmente, definiram-se critérios e compromissos em relação a atividades que agravam a crise ecológica devido ao aumento de carbono na atmosfera, como a produção de energia elétrica por meio de petróleo e o desmatamento das florestas para criação extensiva de boi.

Onde encontrar: https://www.amazon.es/Economia-Sustentabilidade-Amaz%C3%B4nia-biodiversidade-competitiva/dp/6139762251

As divergências conceituais acerca do que a sustentabilidade significa incluíram também pequenas resoluções que são tomadas pelos seres humanos no dia a dia e que, embora em conjunto tenham grande importância, no plano individual costumam ser tratadas com certa indiferença.

Uma decisão aparentemente insignificante – optar pela compra dum lápis de madeira no lugar duma caneta de plástico, ou, digamos, pelo emprego de papel toalha no lugar de aquecedores elétricos em banheiros públicos – pode aproximar o mundo da sustentabilidade ou afastá-lo.

Ao discutir os acordos internacionais desde a Conferência da ONU no Rio de Janeiro em 1992 até a assinatura do Acordo de Paris em 2015, o livro atrai atenção de profissionais que atuam no campo da economia e da sustentabilidade, com foco para a biodiversidade florestal da Amazônia.

Afinal a expectativa é que, após a realização da COP 26, na Escócia, os mais de 195 países associados à ONU logrem fazer chegar ao cotidiano dos indivíduos e empresas as implicações de um novo modelo de desenvolvimento que supere, verdadeiramente, a economia ancorada no petróleo e que ainda persiste em todo o planeta. Nunca é demais lembrar, na Amazônia a economia de baixo carbono depende do desmatamento zero e da geração de riqueza por meio da biodiversidade florestal.

Por serem mais complexas, as questões que envolvem a exploração da biodiversidade florestal na Amazônia exigiram maior nível de informações pois trazem, ao mesmo tempo, repercussões perigosas para se alcançar o desmatamento zero da região.

Com assinatura do Acordo de Paris e o reforço para estruturação do mercado de carbono vindo das negociações da COP 26, realizada em 2021 na Escócia, foi possível aos 195 países visualizar de forma objetiva o significado do termo sustentabilidade.

Desnecessário alertar que a conservação da biodiversidade florestal da Amazônia foi considerada um dos pontos principais para superar a atual crise das mudanças climáticas, que decorre do aquecimento do planeta.

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