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Após 10 anos, Acordo de Paris se consolidará na COP30

09/03/2025

Quando durante a Rio92, a Conferência da ONU sobre sustentabilidade do desenvolvimento que foi realizada no Rio de Janeiro em 1992, os países aprovaram a Convenção sobre Mudança Climática, poucos acreditavam no acirramento da atual crise ecológica.

Dúvidas sobre o aumento da temperatura planetária inibiram a tomada de decisão da maioria dos representantes dos países, em especial daqueles mais desenvolvidos localizados no hemisfério norte que assumiram postura diplomática protocolar sem se comprometer com quase nada.

Passados cinco anos e com a melhora na aferição científica sobre o aquecimento do planeta, que forneceram dados bem mais robustos sobre alguns elementos químicos com longa permanência longa na atmosfera, em especial o carbono que pode ficar por lá em mais de cem anos, em 1997 foi aprovado o Protocolo de Quioto.

Considerado um primeiro e decisivo passo para inserir na agenda política internacional um conjunto de propostas de ação local voltadas para mitigar o aquecimento planetário, no decorrer dos anos o protocolo se mostrou frágil como instrumento político obrigatório para os países.

Contudo, terminado o século passado e ainda na primeira década do atual, os cientistas divulgaram uma série de estudos analisados pelo painel cientifico da ONU, conhecido por IPCC na sigla em inglês, comprovando e determinando com exatidão considerável as taxas de aumento anual da temperatura.

Com os limites de temperatura planetária determinados com elevada precisão os pesquisadores deram aos representantes políticos as ferramentas para responderem à crescente demanda da sociedade por projetos factíveis.

Foi nesse contexto que, em 2015, foi assinado, na cidade que lhe empresta o nome, o Acordo de Paris.

Considerado o pacto global de maior lastro social para a política internacional de mitigação dos efeitos da mudança no clima, diferente do Protocolo de Quioto, os países foram convidados a apresentar sua contribuição voluntária de modo a ajudar o mundo a sair da crise decorrente do aumento do calor.

O sucesso do Acordo de Paris pode ser medido pela excelente estratégia de fazer com que cada um dos 197 países, que aprovaram o pacto, apresentasse metas de maneira voluntária, mas que, uma vez aprovadas na ONU, deveria ser honrada por obrigação até 2030.

Nós brasileiros, por exemplo, nos comprometemos a gerar mais energia elétrica com placas solares, cata-ventos e, por óbvio diante do potencial natural do país, construindo mais usinas hidrelétricas.

A boa notícia é que estamos honrando nosso compromisso e as fontes de geração alternativa representam atualmente mais de 70% do abastecimento nacional de energia elétrica e, o melhor, com tendência de alta dessa participação até 2030.

Em 2025, o Acordo de Paris completa dez anos, com reconhecido engajamento político de 100% dos países associados a ONU que, no final do ano em Belém do Pará durante a COP30, devem apresentar os avanços na execução de suas metas voluntárias, diante de todos e para escrutínio global.

E nesse escrutínio global, o desmatamento zero da Amazônia será a maior cobrança que o mundo fará aos brasileiros.

Deveremos mostrar que estamos unidos no propósito do desmatamento zero.

Escola de Samba carioca esquece crise climática em 2025

02/03/2025

Não podemos esquecer que a conferencia das partes sobre mudança climática, ou simplesmente COP30, acontecerá em novembro próximo em Belém, capital do Para.

E que será um momento oportuno para chamar a atenção do mundo para o desmatamento da Amazônia e os avanços das políticas públicas que cobram muito esforço da sociedade para conservar a maior floresta tropical do planeta.

E mais que a escolha de uma cidade amazônica como sede pode atrair investimentos para financiar projetos em bioeconomia e exploração sustentável da floresta, que permitam superar o nefasto e persistente ciclo econômico da pecuária extensiva iniciado nos idos de 1970.

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Concessão Florestal elevará riqueza de Apuí no Amazonas

23/02/2025

Ainda em 2007 a Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, foi a primeira área coberta por florestas nativas na Amazônia a ser leiloada para exploração por uma indústria madeireira legalmente amparada pelo sistema de Concessão Florestal.

Da Floresta Nacional do Jamari em 2007 até a Floresta Nacional de Jatuarana hoje, a economia florestal na Amazônia demonstra potencial para gerar maior riqueza que aquela obtida pelo desmatamento da pecuária extensiva.

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COP 30 já começou

16/02/2025

Em 2015, quando todos os países da ONU, ou melhor, do planeta, assinaram o Acordo de Paris, relatórios seguidos do Painel de Cientistas da ONU, IPCC na sigla em inglês, composto por mais de 3.000 pesquisadores representantes de todos os países membros da ONU, forneceram a comprovação científica para superar o Princípio da Precaução.

Enquanto isso, por aqui os brasileiros e seus representantes políticos, conseguiram aprovar e colocar em prática um arcabouço legal robusto para fomentar a geração de energia elétrica considerada limpa, sem carbono.

Nunca, na história brasileira, se captou tanta energia do sol, dos ventos e da água.

Melhor ainda, mais de 140 usinas hidrelétricas representam quase 70% da energia elétrica distribuída para residências e indústrias.

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Não gostei, ou não entendi Marcel Proust

09/02/2025

Discordando de quase tudo que lemos, antes de encarar as quase impossíveis 2.400 páginas, na maravilhosa Wikipédia sobre Marcel Proust e sua única extensa obra “Em Busca do Tempo Perdido”, não conseguimos puxar uma cadeira para o francês sentar ao lado de um dos maiores da literatura portuguesa o nosso incomparável Machado de Assis.

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