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Janeiro de 2025 foi o mais quente da história humana na Terra

06/04/2025

Pior, com recorde de calor desde que o Brasil foi descoberto pelo império português, janeiro de 2025 manteve uma sequencia de 18 meses consecutivos com picos de temperatura do planeta.

Difícil escrever essa informação de maneira clara e objetiva o suficiente para acreditar que todos entenderam a mensagem. Mas, por favor, prestem bem atenção que a situação é grave.

Se antes a imprensa nacional se detinha na publicação de algum calor absurdo em um ou outro mês, quando superavam em muito as medições realizadas durante a revolução industrial iniciada ao final do século dezoito.

Agora, prestem bem atenção, extremos mensais e anuais de calor se espalham mundo afora.

Evidente que o uso em larga escala do petróleo, em especial após a primeira guerra mundial, com a escalada do petróleo, transformou as estatísticas do calor planetário com saltos que colocam em risco quase tudo.

Significa afirmar que o aquecimento do planeta deixou, há muito tempo, de ser uma preocupação de ambientalistas e ativistas ecológicos adolescentes ao provocar prejuízos econômicos incalculáveis e em larga escala.

Desde o relatório do governo do Reino Unido sobre o impacto econômico das mudanças no clima, publicado no final da primeira década do século atual, que os custos de reparação e mitigação das tragédias decorrentes do recorde de temperatura se mostraram elevados em demasia para o sistema financeiro mundial.

Resumindo, nenhum país isolado ou grupos de países reunidos em seus mercados comuns possuem estoque de dólares em reserva financeira suficiente para aplacar a fúria da natureza quando o recorde de calor se mostrar irreversível.

E isso vai acontecer em um prazo cada vez mais curto se alguns projetos da política ambiental internacional não forem colocados em prática agora.

Não à toa, na COP30, que acontecerá em Belém, capital do Pará, em novembro próximo, será o momento propício, em meio ao calor insuportável da Amazônia, para debater saídas imediatas para estancar o aumento da temperatura global.

Afinal de contas mantida a sequencia de meses mais quentes, o que por sinal fez de 2024 o ano em que a humanidade foi exposta a maior quantidade de calor de sua história, não há dúvida: no final de 2025, a COP30 vai acontecer em uma bolha de ar condicionado, sem vislumbrar alguma saída para o ar livre.

Não existe plano B, as medidas são conhecidas e foram propostas pelos 198 países associados à ONU quando da assinatura do pacto global conhecido por Acordo de Paris, ainda em 2015.

O prazo para mostrar os resultados por cada nação, segundo seu compromisso com a humanidade, termina em 2030.

Entretanto, será agora em 2025, a partir dos consecutivos aumentos de calor, que todos os países devem demonstrar seu comprometimento com a execução de suas próprias metas de retirada de carbono da atmosfera.

Restará aos brasileiros mostrarem que o desmatamento zero da Amazônia está próximo e aos outros países que sua energia elétrica não depende de petróleo.

COP30 discutirá formação do Cluster do Ecossistema na Amazônia

30/03/2025

Na COP30 o desmatamento zero será defendido por 100% dos 198 países associados à Organização das Nações Unidas, nenhum apresentará alguma proposta de política pública diferente da fiscalização.

Um desafio enorme para a COP30 posto que há clara dificuldade aos países para aceitar a existência do desmatamento legalizado e maior ainda em acreditar que o estímulo a atividades produtivas mais rentáveis que a pecuária extensiva permitirá alcançar o desmatamento zero.

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Plantio de café em Reserva Extrativista e desmatamento zero da Amazônia

23/03/2025

Extrapolando nos equívocos a reportagem sugeria também que o cultivo de café, uma espécie clonada e estranha ao bioma amazônico, inibiria o desmatamento. Algo inusitado posto que o café foi plantado onde antes havia uma floresta.

Reside nesse ponto, na competitividade da floresta, a razão pela qual as taxas de desmatamento persistem ano após ano na Amazônia.

Borracha deixou de ser um produto para se transformar em apelo social desde início do século atual e a castanha-da-Amazônia, a despeito de ser um produto altamente competitivo, ocorre somente em 20% do território do Acre.

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Inexplicável recorde de queimadas no Acre em janeiro de 2025

16/03/2025

Dezembro e janeiro, quando comparado ao período dos três meses diabólicos das queimadas, em que há bastante floresta derrubada para queimar, seca ou pouca chuva e um calor insuportável (agosto, setembro e outubro) as condições climáticas são ruins para produtores, pequenos e grandes, que insistem na primitiva e nefasta prática agrícola da queimada.

O fato é que no cálculo da média mensal, em janeiro de 2025 no Acre ocorreram 35 queimadas, a maior quantidade em 28 anos mantendo a tendência observada no mês anterior, em dezembro de 2024.

Pode ser que o projeto de governo do agronegócio da pecuária extensiva não seja tão sustentável como faz parecer a comitiva acreana que participa de conferencias sobre mudanças climáticas da ONU.

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Após 10 anos, Acordo de Paris se consolidará na COP30

09/03/2025

Contudo, terminado o século passado e ainda na primeira década do atual, os cientistas divulgaram uma série de estudos analisados pelo painel cientifico da ONU, conhecido por IPCC na sigla em inglês, comprovando e determinando com exatidão considerável as taxas de aumento anual da temperatura.

O sucesso do Acordo de Paris pode ser medido pela excelente estratégia de fazer com que cada um dos 197 países, que aprovaram o pacto, apresentasse metas de maneira voluntária, mas que, uma vez aprovadas na ONU, deveria ser honrada por obrigação até 2030.

Nós brasileiros, por exemplo, nos comprometemos a gerar mais energia elétrica com placas solares, cata-ventos e, por óbvio diante do potencial natural do país, construindo mais usinas hidrelétricas.

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Escola de Samba carioca esquece crise climática em 2025

02/03/2025

Não podemos esquecer que a conferencia das partes sobre mudança climática, ou simplesmente COP30, acontecerá em novembro próximo em Belém, capital do Para.

E que será um momento oportuno para chamar a atenção do mundo para o desmatamento da Amazônia e os avanços das políticas públicas que cobram muito esforço da sociedade para conservar a maior floresta tropical do planeta.

E mais que a escolha de uma cidade amazônica como sede pode atrair investimentos para financiar projetos em bioeconomia e exploração sustentável da floresta, que permitam superar o nefasto e persistente ciclo econômico da pecuária extensiva iniciado nos idos de 1970.

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Concessão Florestal elevará riqueza de Apuí no Amazonas

23/02/2025

Ainda em 2007 a Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, foi a primeira área coberta por florestas nativas na Amazônia a ser leiloada para exploração por uma indústria madeireira legalmente amparada pelo sistema de Concessão Florestal.

Da Floresta Nacional do Jamari em 2007 até a Floresta Nacional de Jatuarana hoje, a economia florestal na Amazônia demonstra potencial para gerar maior riqueza que aquela obtida pelo desmatamento da pecuária extensiva.

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COP 30 já começou

16/02/2025

Em 2015, quando todos os países da ONU, ou melhor, do planeta, assinaram o Acordo de Paris, relatórios seguidos do Painel de Cientistas da ONU, IPCC na sigla em inglês, composto por mais de 3.000 pesquisadores representantes de todos os países membros da ONU, forneceram a comprovação científica para superar o Princípio da Precaução.

Enquanto isso, por aqui os brasileiros e seus representantes políticos, conseguiram aprovar e colocar em prática um arcabouço legal robusto para fomentar a geração de energia elétrica considerada limpa, sem carbono.

Nunca, na história brasileira, se captou tanta energia do sol, dos ventos e da água.

Melhor ainda, mais de 140 usinas hidrelétricas representam quase 70% da energia elétrica distribuída para residências e indústrias.

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Não gostei, ou não entendi Marcel Proust

09/02/2025

Discordando de quase tudo que lemos, antes de encarar as quase impossíveis 2.400 páginas, na maravilhosa Wikipédia sobre Marcel Proust e sua única extensa obra “Em Busca do Tempo Perdido”, não conseguimos puxar uma cadeira para o francês sentar ao lado de um dos maiores da literatura portuguesa o nosso incomparável Machado de Assis.

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